Faber Castell
Eu já tinha presenciado belas paisagens, lugares inesquecíveis, e desconfiava que lá seria uma boa oportunidade para apreciar bons momentos. Não foi diferente, de certa forma, surpreendente, pois as cores foram únicas. Difíceis de encontrar numa caixa de lápis de cor...
Anteriormente, em uma música, tinha ouvido os dizeres, azul da cor do mar, e me emocionei em vê-lo, num azul escuro, profundo. Contrastando com um azul celeste no céu, que por muitas vezes não era possível mirar uma só nuvem. A calmaria do mar transmitia paz, tranqüilidade, chegando a descansar o olhar ali por horas. Via a grandiosidade daquilo tudo e por isso agradecia pelo privilégio de poder desfrutar do mais lindo pôr do sol. Pôr do sol esse, que tinha o laranja intenso, mesclado a vermelhidão do horizonte, nesse momento, a imagem me transmitia calor. O reflexo no espelho d’água ofuscava a visão, cobria os raios mais fortes, só pra poder ver aqueles poucos minutos que restavam do descansar do sol, que deixava o céu para dar lugar à lua e às estrelas. A noite era mais bucólica, mas não menos bela. Lua cheia, ou nova... Clareavam a escuridão plena, mostrando o balançar das ondas, que rebatia a brisa do mar, um vento sereno, que uivava nos ouvidos.
Estou mais longe do que nunca estive, isolado. A saudade por muitas vezes é grande, porém desses prazeres por mim vividos, jamais poderão ser tomados. E são deles, que carrego minha bateria e sossego pro meu coração.
Belo. Como és...