Um Circo, um Palhaço, um Pipoqueiro, alguns amores, muitos porres. E uns textos complicados sem pé nem cabeça.

19.1.09

Despoupe-se

Dois mil e nove já começou, e eu não estou nem aí pra isso. Se todos se cumprimentam e fazem votos de um bom ano, cheio de glórias e esperança, tudo o que eu posso dizer é que 2008 se foi, e foi tarde. Não tenho vontade de olhar pra trás e pensar em aproveitar todas as coisas boas que me aconteceram e também aprender com aquilo que falhei. O que é importante na verdade é o ano inteiro que se tem pela frente, completamente em branco, sem planos disso ou daquilo. Nada de pegar a folhinha e marcar as datas "x" ou então quando serão os próximos feriados.

Talvez de um tempo pra cá esse tipo de coisa tenha perdido o seu valor. Não há o que lamentar ou se arrepender de não ter feito. O novo ano é apenas uma oportunidade como outra qualquer, onde as mesmas cagadas se repetirão por si só, sem mais nem menos. E não adianta tentar mudar.

Se antes o negócio era se precaver pra não se ferrar daqui há algum tempo, hoje digo que esse tempo deve ser amanhã, e nada além. Tem que ser um dia de cada vez, fazer agora pra colher agora. Porque tudo isso pode não durar, pode acabar amanhã mesmo e daí todo esse zêlo que você teve a vida toda descerá descarga abaixo. É isso. Um dia de cada vez. E eu sei bem o que isso têm significado.