batalha II
sol na nuca, cuca
cheia de sangue
nos lábios de terra
nos dentes de faca
nas costas e punho forte
cerrado na lata
de pó
saio da farda marrom
do cavalo vermelho
ao fundo manchando
meu tom de breu
que reluz que
luz ?
as mangas enfim arregaço
inimigo sem dó
venci o cansaço corri
de muleta me achei
na miúda da glória
dispara rajada de som
pude ouvir
vitória.
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