Um Circo, um Palhaço, um Pipoqueiro, alguns amores, muitos porres. E uns textos complicados sem pé nem cabeça.

13.7.05

Aqui trancafiado no meu mundo,
Eu sinto um frio que vêm do nada, e
Nem as paredes de grosso concreto impedem
Que o teor de minh'alma congele.

Mas pro frio intenso, que sinto,
Não há cobertor algum que esquente !
A não ser os braços daquela pequena,
Que enchem de calor o peito desse falso errante,
Nesse amor medroso que deixa bambas minhas pernas, e
Transforma o vento gelado, num abraço sofrido, sincero e chorado.

Faço de meus laços um forte nó, onde aperto e
Não largo seu pudor assim, sem dó.

Apesar de que tu podes fugir, camuflar, ou dar vexame,
Mas o silêncio do meu grito vai sempre ecoar sinfônico:
Te adoro, madame !