UM DIA, TUDO SE VAI...
A cabeça se confunde muito fácil, nossos sentimentos em relação às mulheres parecem não nos pertencer... Quando bate a solidão é praticamente um inferno ficar pensando em coisas fora do nosso alcance, ou nas pessoas que gostaríamos que estivessem do nosso lado. E se a gente toma uma iniciativa positiva, com a maior das boas intenções, é claro, estamos sendo precipitados ! E quando mantemos nossa posição, somos meros covardes.
Em um momento, queremos alguém para a vida toda. Alguém pra contar como foi o dia, como foi durante a noite, os sonhos, as decepções, os medos... E dali a pouco nos decepcionamos por não conseguir o que buscamos, então partimos para um caminho despreocupado, sem muitas regras e poucos sentimentos. Vamos revirando tudo, todos, e qualquer tipo de novidade que pinta na frente. Os momentos se tornam infinitos, enquanto duram, mas quando tudo acaba, abrimos os olhos e vemos que sentimos falta mesmo é daquela pessoa pela qual derramamos rios de sentimentos e preocupações. Coisa besta, coisa de quem gosta de sofrer e vive achando que o mundo é uma confusão sem tamanho.
Aí vamos buscar quem sentimos falta. E recebemos um carinhoso “Eu te adoro...”
O corpo esquenta e amolece, a mão pesa e o suor mina de onde puder minar, a língua enrola... e a gente tem vontade de mandar tudo às favas (ou à merda mesmo) e arrancar o coração do peito e enterrar numa caixa de concreto bem grosso, pra que ele nunca mais saia dali e nos faça passar por sufocos e desamores como esses... E elas não param de ir...
¿ Para donde corren las niñas ?
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