Um Circo, um Palhaço, um Pipoqueiro, alguns amores, muitos porres. E uns textos complicados sem pé nem cabeça.

28.1.05

ESCAPOU A CORRENTE

Já cansei de escrever sobre os meus amigos, defender toda a lealdade e camaradagem que há entre a gente, e falar, falar e falar coisas que são confortantes e entram tão suavemente nos nossos ouvidos que até derrubam algumas lágrimas. E as pessoas dizem "gostei, ficou bom", mas não colocam em prática o que pensam. Ficam se comendo por picuinhas, futilidades e infantilidades que deveriam ser deixadas de lado em alguns momentos que carecem disso.

Fala-se muito em atitude, "sou foda", "consigo lamber meu cotovelo", e "meu pau é maior que o seu", mas não se vê ninguém cedendo. E tem horas que o saco enche !

Ninguém gosta de ser testado, ou mesmo duvidado, mas em algumas situações precisamos fazer isso pra ver quão longe essas pessoas podem chegar com as próprias pernas. Se no meio do caminho vai ter alguém pra colocar comida na sua boca, ou pra lavar aquela cueca marcada pela "freada" que você deu depois de encher o rabo de cerveja e comer meio quilo de amendoim japonês.

Não fico mais triste por isso, não. Mas sim desapontado, decepcionado.
Tento fazer a minha parte, mesmo que tão porca quanto a cueca "freada", mas tento. Se não faço, não falo.

Me calo !