Só nos damos conta o quanto nossas vidas são sem sentido, quando imaginamos que quando morrermos e se fosse feito um filme biográfico ninguém se interessaria em assisti-lo.
Fui muito radical. Mas é que tive a oportunidade de ver Cazuza e foi emocionante ver como a vida é simples. Ser feliz então, mais ainda. Mas por muitas vezes colocamos barreiras, dificultando o decorrer das coisas.
O filhinho de papai, que tinha tudo nas mãos, foi se perder nas drogas acabando doente. Tinha tudo pra ser um bom menino (filho). Poderia ter feito faculdade, formado em direito. Dado a alegria aos seus pais. Mas não, preferiu ficar nas noitadas com seus amigos, se divertindo. Curtindo a vida, não perdendo sequer um segundo.
Prestes a morrer, não deixou de fumar. Inconseqüente, não media esforços para sentir mais um prazer.
Valores, tão destorcidos...
Quem disse que é preciso ser graduado para ser feliz?
Procurando se encaixar em uma profissão que nada te combina.
Agora, o jovem transviado, com toda sua vocação poética, ser tratado como delinqüente apenas por não aceitar "toda essa caretice, essa eterna falta do que falar", me faz ficar contrariado.
Depois os loucos somos nós.
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