Um Circo, um Palhaço, um Pipoqueiro, alguns amores, muitos porres. E uns textos complicados sem pé nem cabeça.

25.8.04

São Paulo às vezes me faz rir de situações meio complicadas.
Ontem no ônibus entrou um peruano todo estiloso, com uma espécie de viola, que eu desconheço o nome, e uma daquelas flautas de bambu, típica dos andinos.
Falando todo aquele portunhol enrolado, disse que tocaria algumas músicas para animar o pessoal.
Até aí, sem problemas.

Depois de umas 2 ou 3 músicas, ele falou mais um monte de asneira, e tentou vender seu CD por 10 merréis. Ninguém comprou.
Então ele partiu para a "caixinha".

Olha só o que ele disse, é claro que traduzido:

- "Obrigado a todos. Por favor, quem puder colaborar com a caixinha eu agradeço. Aceito moedas, passes de ônibus, e de metrô. Mas prefiro em DÓLAR, pra mim seria melhor !"

Nada esperto.
O Brasil numa situação econômica horrível, e o malandro ainda pede em dólar.
Agora eu penso: - "Se aqui já tá difícil, imagine no Peru !?"

É meu amigo... Aqui é assim: cochilou, o cachimbo cai !