A Rosa
Domingo, domingo...
Dia do aperto no peito. Dia de levantar acampamento.
Preparar para prosseguir a batalha, porque na segunda é dia suar pra pagar a diversão.
Me dá um nó na garganta toda vez que tenho que ir embora.
A gente briga por liberdade, por independência, mas a nossa casa será sempre o lugar pra onde iremos correr quando as coisas apertarem.
Essa amargura toma-nos conta.
Quando as coisas estão ficando boas, é hora do ciao, da despedida.
Despedida de quem fica. De quem daqui a pouco estará longe.
Infelizmente !
É a vida, senhores.
Quando não empurra, puxa.
E a amargura ? Vai bem, obrigado.
Buscando então a libertação.
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