Um Circo, um Palhaço, um Pipoqueiro, alguns amores, muitos porres. E uns textos complicados sem pé nem cabeça.

11.7.04

Mais uma vez a história do beijo me acerta.
Dessa vez, em proporção menor.
É uma história antiga, que ao meu ver, não vai ter fim nunca. Aquela mesma mocinha que uma vez me "roubou" um beijo, foi protagonista de uma ceninha que ainda matuta na minha indecisa cabeça.

Repare que quando você vai cumprimentar alguém que não vê faz tempo, se beija com uma intensidade maior. É mais caloroso. Existem ocasiões que você simplesmente vira o rosto pra ser beijado, mas nessa primeira que eu citei, você também tenta beijar. Pelo menos comigo é assim.

Então ela veio pra me dar aquele beijão no rosto, e eu fui pra dar aquele beijão no rosto dela. Resumindo, é... foi.
Salgado. Tenso. Intenso !
Não fiquei sem graça porque não foi a primeira vez. Nem ela ficou, acho que também pensou nessa de "Ah, uma vez a mais não vai fazer diferença".

A diferença foi que o carinha chegou um tempo depois.
Mas acho que até ele mesmo deve estar calejado por ela passar meia festa conversando comigo, sempre que nos vemos.
Só que ele não é o diretor desse teatro. E também não vê o que se pretende depois que as cortinas fecham.
Eu disse pretende. Não que aconteça.
Mas um dia essa porra voltará ao normal.

Ah, mas volta mesmo.