Um Circo, um Palhaço, um Pipoqueiro, alguns amores, muitos porres. E uns textos complicados sem pé nem cabeça.

28.2.04

Já dizia o sábio...

De onde vêm a inspiração para escrever ?
Seja um livro, um conto, uma música, uma carta, ou até mesmo uma piada ?
Disse um cara aí que a maior barreira do escritor é a primeira frase. E que depois dela, tudo acaba fluindo facilmente.

Mas como bolar a primeira frase ?
Alguns escritores ficavam bolando-a enquanto apontavam o lápis. Uns mais exagerados acabavam apontando todos os seus lápis antes de escrever, mesmo sabendo que usariam apenas um. Os mais caprichosos ficavam carregando suas canetas com nanquim, esperando por uma bendita palavra. Já os mais sofisticados, adeptos à era da informática, ficavam jogando Paciência. Chico Buarque era um desses.

Voltando aos lápis, diziam que alguns os apontavam tanto, que quando acabavam a preparação para iniciar a primeira frase, já haviam concluído o livro por completo.

Acho que todos nós, amadores, que gostamos de escrever, ainda dependemos de um empurrãozinho para iniciar os “choramingos”.
É só encontrarmos a palavrinha ideal e bingo! Tudo se torna mais fácil.

Veja o meu caso, por exemplo, que enrolei este post inteiro para procurar um sentido, e nada !
Agora só me resta pensar como será a última frase.




Texto baseado em uma das crônicas do livro Banquete com os Deuses, de Luís Fernando Veríssimo. Recomendadíssimo.